A cerveja, ao lado do vinho, talvez seja a bebida mais antiga e mais consumida em todo o mundo. Devido ao seu teor nutritivo, ela pode ser considerada um perfeito complemento alimentar. Seus componentes nutritivos são os seguintes: proteínas, aminoácidos, hidratos de carbono (glicose, maltose e dextrina), sais minerais (cálcio, fósforo e enxofre), anidrido carbônico e vitaminas do complexo B. Além de ser uma bebida de valor nutritivo dificilmente igualável, tem grande poder anti-séptico, microbicida e diurético, altamente depurativo. É estimulante do apetite, tônico para o fígado e fortificante para os nervos, além de ser uma grande aliada para se suportar o calor do clima tropical.
Acredita-se que a cerveja tenha sido criada e desenvolvida no Egito.
A elaboração, nesse tempo, consistia em um cozimento de cereais, como milho, trigo ou cevada, que logo após eram fermentados. Desse método resultavam um sabor ácido e uma graduação alcoólica maior do que aqueles que a bebida apresenta atualmente.
Do Egito, a cerveja chegou à Grécia, à Península Ibérica, à Gália e à Germânia, tornando-se a bebida predileta dos povos do norte da Europa. Na Idade Média, os conventos desempenharam relevante papel no desenvolvimento da cerveja, que, em virtude da escassez de legumes era misturada à sopas, aumentando seu teor nutritivo.
Por volta do ano 1000 d.C. surgiram os primeiros campos de lúpulo em Freising, perto de Munique, na Alemanha. O lúpulo a ser adicionado à cerveja, o que deu à bebida um sabor amargo peculiar. A primeira concessão para a fabricação de cerveja foi feita na Baviera, em 1146, à abadia Weihenstephan, que mais tarde se transformou na Escola Técnica de Cerveja – atualmente, a maior escola sobre o assunto no mundo.
Componentes básicos da cerveja:
Água , malte, lúpulo e levedura.
Água: é o principal ingrediente da cerveja, em porcentagem. O sucesso de certas cervejas deve-se as caracteristicas da água com que são fabricadas, principalmente a sua salinidade. A água pesada, rica em sais mineras é exelente para cervejas amargas, a água leve, encontradas em regiões montanhosas, é ideal para cervejas mais leves. Muitas cervejarias se estabeleceram em locais onde podiam explorar a água natural da região. Atualmente, qualquer cervejaria consegue “clonar” a água de onde quiser devido à processos de filtragem e separação química.
Malte: É extraído de uma cevada chamada dística, que passa por um processo de seleção, limpeza, calibragem, passagem, lavagem e germinação. Após esta fase, as radículas são cortadas em uma máquina chamada degerminador e a partir daí passa denominar-se malte.
Lúpulo: Planta trepadeira oriunda da Europa central. Para a elaboração da cerveja usa-se a flor feminina da planta, que possui uma resina dourada de sabor amargo chamado lupolina.
Levedura: Fungo microscópico de nome “ Sacaromyces Cerevisiae” cultivado na própria fábrica, com equipamentos e condições especiais. A levedura tem a função de transformar o açúcar do mosto (massa obtida da mistura dos ingredientes citados) em álcool e gás carbônico.
Alta fermentação – Temperaturas mais altas tedem a elevar as leveduras para a superfície do mosto durante a fermentação produzindo uma cerveja de teor alcoólico mais elevado. Chamada de cerveja “Ale” dos tipos Guinnes, Porter Stout e Ale.
Baixa fermentação – Normalmente produzida sob temperaturas mais baixas, as leveduras permanecem no fundo durante a fermentação, produzindo um teor alcoólico mais ameno. Chamada hoje de cerveja “Lager”.
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