segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cerveja


A cerveja, ao lado do vinho, talvez seja a bebida mais antiga e mais consumida em todo o mundo. Devido ao seu teor nutritivo, ela pode ser considerada um perfeito complemento alimentar. Seus componentes nutritivos são os seguintes: proteínas, aminoácidos, hidratos de carbono (glicose, maltose e dextrina), sais minerais (cálcio, fósforo e enxofre), anidrido carbônico e vitaminas do complexo B. Além de ser uma bebida de valor nutritivo dificilmente igualável, tem grande poder anti-séptico, microbicida e diurético, altamente depurativo. É estimulante do apetite, tônico para o fígado e fortificante para os nervos, além de ser uma grande aliada para se suportar o calor do clima tropical.
Acredita-se que a cerveja tenha sido criada e desenvolvida no Egito. 





A elaboração, nesse tempo, consistia em um cozimento de cereais, como milho, trigo ou cevada, que logo após eram fermentados. Desse método resultavam um sabor ácido e uma graduação alcoólica maior do que aqueles que a bebida apresenta atualmente.

Do Egito, a cerveja chegou à Grécia, à Península Ibérica, à Gália e à Germânia, tornando-se a bebida predileta dos povos do norte da Europa. Na Idade Média, os conventos desempenharam relevante papel no desenvolvimento da cerveja, que, em virtude da escassez de legumes era misturada à sopas, aumentando seu teor nutritivo.

Por volta do ano 1000 d.C. surgiram os primeiros campos de lúpulo em Freising, perto de Munique, na Alemanha. O lúpulo a ser adicionado à cerveja, o que deu à bebida um sabor amargo peculiar. A primeira concessão para a fabricação de cerveja foi feita na Baviera, em 1146, à abadia Weihenstephan, que mais tarde se transformou na Escola Técnica de Cerveja – atualmente, a maior escola sobre o assunto no mundo.

Componentes básicos da cerveja:

Água , malte, lúpulo e levedura.

Água: é o principal ingrediente da cerveja, em porcentagem. O sucesso de  certas cervejas deve-se as caracteristicas da água com que são fabricadas, principalmente a sua salinidade. A água pesada, rica em sais mineras é exelente para cervejas amargas, a água leve, encontradas em regiões montanhosas, é ideal para cervejas mais leves. Muitas cervejarias se estabeleceram em locais onde podiam explorar a água natural da região. Atualmente, qualquer cervejaria consegue “clonar” a água de onde quiser devido à processos de filtragem e separação química.

Malte: É extraído de uma cevada chamada dística, que passa por um processo de seleção, limpeza, calibragem, passagem, lavagem e germinação. Após esta fase, as radículas são cortadas em uma máquina chamada degerminador e a partir daí passa denominar-se malte.

Lúpulo: Planta trepadeira oriunda da Europa central. Para a elaboração da cerveja usa-se a flor feminina da planta, que possui uma resina dourada de sabor amargo chamado lupolina.

Levedura: Fungo microscópico de nome “ Sacaromyces Cerevisiae” cultivado na própria fábrica, com equipamentos e condições especiais. A levedura tem a função de transformar o açúcar do mosto (massa obtida da mistura dos ingredientes citados) em álcool e gás carbônico.

Alta fermentação – Temperaturas mais altas tedem a elevar as leveduras para a superfície do mosto durante a fermentação produzindo uma cerveja de teor alcoólico mais elevado. Chamada de cerveja “Ale” dos tipos Guinnes, Porter Stout e Ale.

Baixa fermentação – Normalmente produzida sob temperaturas mais baixas, as leveduras permanecem no fundo durante a fermentação, produzindo um teor alcoólico mais ameno. Chamada hoje de cerveja “Lager”.

GRUPO
TIPO
GRAD. ALC.
COR

Lager
Pilsen
Draft
Malzebier
Bock
Média
Baixa
Média
Alta
Clara
Clara
Escura
Escura

Ale
Brow Ale
Stout
Pale ale
Red ale
Alta
Alta
Alta
Alta
Escura
Escura
Escura
Ambar











0 comentários:

Postar um comentário